A Maçã

Se esse amor
Ficar entre nós dois
Vai ser tão pobre amor
Vai se gastar

Na década de 1970, Raul Seixas e Paulo Coelho se uniram para compor vários dos grandes sucessos de Raul, como Gita, Eu nasci há dez mil anos atrás e Sociedade Alternativa. Uma dessas músicas é uma das minhas preferidas, A Maçã.

A música fala que “o amor só dura em liberdade” e de como “o ciúme é só vaidade”. Quando me perguntam sobre como é ter um relacionamento aberto, um relacionamento poliamoroso, eu cito essa música. Ela mostra como eu me sinto em relação a relacionamentos monogâmicos. Não há relacionamento errado, mas para mim, o aberto, o poliamor é o que funcionou.

Segue a letra da música e em seguida o vídeo com a música… 🙂

Se esse amor
Ficar entre nós dois
Vai ser tão pobre amor
Vai se gastar

Se eu te amo e tu me amas
Um amor a dois profana
O amor de todos os mortais
Porque quem gosta de maçã
Irá gostar de todas
Porque todas são iguais

Se eu te amo e tu me amas
E outro vem quando tu chamas
Como poderei te condenar
Infinita tua beleza
Como podes ficar presa
Que nem santa num altar

Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais

Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro, mas eu vou te libertar
O que é que eu quero
Se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar

Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais

Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro, mas eu vou te libertar
O que é que eu quero
Se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar

 

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